O VELHO E O NOVO PRESBITERIANISMO.( 01 )
Na história da igreja dos Estados Unidos nós encontramos a famosa divisão acadêmico-teológica-confessional que ficou conhecida como: A Velha Escola-Calvinista, Conservadora, Ortodoxa e a Nova Escola-Arminiana e outras coisas mais. Fazendo uma comparação, com muito cuidado, percebemos hoje em dia no Brasil a existência de um Velho e desprezado Presbiterianismo e um Novo e ovacionado Presbiterianismo. Podemos dizer, sem medo, que vivemos essa divisão presbiteriana, como já acima afirmamos, no Brasil. O velho presbiterianismo sendo caracterizado pelo velho calvinismo, ortodoxia bíblica, confessional e o novo presbiterianismo caminhando um caminho contrário do velho, porém confiável presbiterianismo da Velha Escola de Princeton. Por isso que, hoje em dia, se faz necessário o uso da redundância histórica, teológica e linguística como segue: Sou Presbiteriano reformado; Sou Presbiteriano Calvinista; Sou Presbiteriano Puritano; Sou Presbiteriano isso ou aquilo outro. Antigamente não era assim. Segundo os mais velhos e antigos presbiterianos, presbiterianos da Velha Escola, bastava alguém se apresentar como presbiteriano já se sabia que era um calvinista e reformado. Hoje em dia, temos que ficar de orelhas em pé, para nossa tristeza, quando alguém diz ser presbiteriano; quando alguém diz ser presbiteriano é preciso exigir as famosas redundâncias para termos a certeza de que quem diz ser de fato é. E aqui, por favor, não nos interpretem mal, não estamos pensando em assuntos secundários, em assuntos neutros, os quais são encontrados também na cultura, nos costumes, mas no essencial, nas doutrinas, nos essenciais que caracterizam e sempre caracterizaram o verdadeiro presbiterianismo, neste texto, chamado de velho. Na verdade, os termos Calvinista, Reformado, Ortodoxo e Presbiteriano, nada mais são do que, permitam-nos essa expressão, apelidos para a Doutrina dos Apóstolos, apelidos de tudo aquilo que a bíblia diz que é, e a bíblia diz que é porque foi o Triúno Deus quem disse que é. Levantemos pois a bandeira do Velho Presbiterianismo sem deixarmos as coisas novas que se nos apresentam como oportunidade, crescimento, amadurecimento, aperfeiçoamento, e tudo isso, é claro, para GLÓRIA DE DEUS.
Rev. Luiz Ronilson Gil
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